Senadores destacam trabalho do Rotary Internacional contra fome, analfabetismo e poliomielite
Em sessão especial em homenagem aos 107 anos do Rotary Internacional, nesta segunda-feira (27), o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) destacou o trabalho de mais de 1 milhão de rotarianos em 168 países no combate à fome e ao analfabetismo e em defesa da saúde da população.
Raupp, que propôs a homenagem, disse que uma das iniciativas mais importantes do Rotary é a luta para a erradicação total da poliomielite. Desde a instituição do programa Pólio Plus, em 1985, conforme o senador, mais de 2 bilhões de crianças foram imunizadas.
- Para se ter uma noção, esse número equivale a quase um terço de toda a população mundial nos dias de hoje. Fui informado, pelo secretário internacional, de que na Índia, que tem 1,3 bilhão de habitantes, a poliomielite já está erradicada. E são poucos os países do mundo, apenas três, em que ainda não foi totalmente erradicada - acrescentou.
Unidades
Na abertura da sessão, o senador Waldemir Moka (PMDB-MS) afirmou que o Rotary tem no Brasil 38 distritos, mais de 2,3 mil unidades rotárias e aproximadamente 53 mil rotarianos.
- O nosso país é o terceiro em número de clubes e o quinto em termos de sócios - ressaltou.
Também a senadora Ana Amélia (PP-RS) destacou a forte presença do Rotary no Brasil, a partir da inauguração da primeira unidade, no Rio de Janeiro, em 1922, ano da celebração do centenário da Independência.
Ana Amélia disse que, em dez anos, o Rotary executou mais de 2 milhões de projetos humanitários, com investimento superior a US$ 10 bilhões. Ela destacou o projeto visando à erradicação da pólio no mundo.
Analfabetismo
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) sugeriu ao Rotary que, além de combater a poliomielite, lute pela "erradicação da tragédia mundial do analfabetismo de adultos".
De acordo com o parlamentar, os 800 milhões de adultos que não sabem ler, no mundo, têm dificuldades para se locomover nas cidades e obter empregos. Segundo ele, são vítimas também da "tortura do constrangimento".
- O analfabeto não olha para a gente de cabeça erguida. Ele olha para baixo, com certa humildade decorrente de não ser parte do mundo moderno. Por isso, eu quero lançar o desafio de o Rotary liderar uma campanha mundial pela erradicação do analfabetismo.
Mudança
O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) fez uma conclamação aos "homens e mulheres de bem", entre os quais destacou os rotarianos, a lutarem para que o Brasil "de fato" mude para melhor.
Depois de afirmar que não devemos esperar só pelas autoridades, o parlamentar citou uma frase de Martin Luther King: "O que mais preocupa não é o grito ou a ousadia dos maus, mas, sim, o silêncio dos bons".
Falaram também na sessão o secretário-geral do Rotary Internacional, John Hewko; o diretor do Rotary Internacional, José Figueiredo Antiório; o curador da Fundação Rotária, Antônio Hallage; e o governador do Rotary da Amazônia, Arno Voigt.
Raupp, que propôs a homenagem, disse que uma das iniciativas mais importantes do Rotary é a luta para a erradicação total da poliomielite. Desde a instituição do programa Pólio Plus, em 1985, conforme o senador, mais de 2 bilhões de crianças foram imunizadas.
- Para se ter uma noção, esse número equivale a quase um terço de toda a população mundial nos dias de hoje. Fui informado, pelo secretário internacional, de que na Índia, que tem 1,3 bilhão de habitantes, a poliomielite já está erradicada. E são poucos os países do mundo, apenas três, em que ainda não foi totalmente erradicada - acrescentou.
Unidades
Na abertura da sessão, o senador Waldemir Moka (PMDB-MS) afirmou que o Rotary tem no Brasil 38 distritos, mais de 2,3 mil unidades rotárias e aproximadamente 53 mil rotarianos.
- O nosso país é o terceiro em número de clubes e o quinto em termos de sócios - ressaltou.
Também a senadora Ana Amélia (PP-RS) destacou a forte presença do Rotary no Brasil, a partir da inauguração da primeira unidade, no Rio de Janeiro, em 1922, ano da celebração do centenário da Independência.
Ana Amélia disse que, em dez anos, o Rotary executou mais de 2 milhões de projetos humanitários, com investimento superior a US$ 10 bilhões. Ela destacou o projeto visando à erradicação da pólio no mundo.
Analfabetismo
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) sugeriu ao Rotary que, além de combater a poliomielite, lute pela "erradicação da tragédia mundial do analfabetismo de adultos".
De acordo com o parlamentar, os 800 milhões de adultos que não sabem ler, no mundo, têm dificuldades para se locomover nas cidades e obter empregos. Segundo ele, são vítimas também da "tortura do constrangimento".
- O analfabeto não olha para a gente de cabeça erguida. Ele olha para baixo, com certa humildade decorrente de não ser parte do mundo moderno. Por isso, eu quero lançar o desafio de o Rotary liderar uma campanha mundial pela erradicação do analfabetismo.
Mudança
O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) fez uma conclamação aos "homens e mulheres de bem", entre os quais destacou os rotarianos, a lutarem para que o Brasil "de fato" mude para melhor.
Depois de afirmar que não devemos esperar só pelas autoridades, o parlamentar citou uma frase de Martin Luther King: "O que mais preocupa não é o grito ou a ousadia dos maus, mas, sim, o silêncio dos bons".
Falaram também na sessão o secretário-geral do Rotary Internacional, John Hewko; o diretor do Rotary Internacional, José Figueiredo Antiório; o curador da Fundação Rotária, Antônio Hallage; e o governador do Rotary da Amazônia, Arno Voigt.
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